Segundo Steven Reppert, da Universidade de Massachusetts, que liderou a equipe de pesquisadores, as borboletas monarca tem relógios circadianos (o “relógio biológico”) diferenciados, que regulam suas atividades diárias, como o sono e a fome.
Os pesquisadores mapearam geneticamente os mecanismos moleculares dos relógios circadianos das borboletas e descobriram que certas proteínas, que são comuns e insetos e animais, ajudam as borboletas a se guiarem utilizando a posição do sol.
Caso compreendido completamente, a descoberta podem jogar luz também sobre o relógio biológico humano, tornando-se chave para analisar males como os transtornos do sono, afirmam os pesquisadores.
O estudo foi publicado no site das veiculações especializadas “PLoS Biology Journal” e “Public Library of Science”.
“O cérebro de uma borboleta não é maior que a cabeça de um alfinete e, ainda assim, tem uma capacidade inacreditável. Então nos queremos realmente entender isso”, diz o pesquisador. (Folha Online)