Na terça-feira (26), o alvo foi o ministro Carlos Alberto Direito, apontado pelos colegas e advogados como principal crítico da permissão das pesquisas com células-tronco embrionárias no STF. Do outro lado, o lobby da Igreja Católica é menos evidente, mas feito entre todos os ministros. Na semana passada, todos eles receberam um calhamaço de documentos, encaminhado pelos advogados que representam a Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).
Nos papéis, resultados de sucesso de pelo menos 20 estudos feitos por cientistas com células-tronco adultas. Dados que, de acordo com os advogados, tornariam desnecessárias as pesquisas com células-tronco embrionárias. O julgamento está marcado para quarta-feira. Os ministros decidirão se a Lei de Biossegurança, que permite as pesquisas, é constitucional ou não. (Estadão Online)