A conta, feita pelo Ipam em colaboração com a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e com o Centro de Pesquisas Woods Hole (Estados Unidos), será apresentada nesta quarta-feira (12) à Frente Parlamentar Ambientalista, na Câmara dos Deputados em Brasília.
“O estudo mostra que o custo de reduzir desmatamento é plausível e muito mais baixo do que se imaginava. O mais importante é ter vontade política para implementar um programa de reduções nas emissões do desmatamento e da degradação”, declarou Paulo Moutinho, coordenador de pesquisa do Ipam e co-autor do estudo, em comunicado oficial.
As estimativas incluem investimento para combater o desmatamento, bem como um sistema de compensações financeiras que incentive populações tradicionais da região (pagando cerca de meio salário mínimo por família) e fazendeiros a manter a floresta em pé. Com o plano, seria possível reduzir as emissões de gás carbônico oriundas da floresta em cerca de 5 bilhões de toneladas. A intenção é tentar incluir o plano nas futuras negociações internacionais sobre o aquecimento global, de forma que os países desenvolvidos financiem a redução de emissões na Amazônia. (Globo Online)