“O consumidor tem, garantido por lei, o direito de saber se a empresa utiliza ou não ingredientes transgênicos para fabricar seus produtos”, afirma Gabriela Vuolo, coordenadora da campanha de engenharia genética do Greenpeace. Desde 2004 o Brasil tem uma lei que exige a rotulagem de todo produto alimentício fabricado com 1% ou mais de matéria-prima transgênica.
Fornecedores – A Hershey’s não quis receber o tonel com os chocolates recolhidos e não protocolou a carta que os ativistas foram entregar na sede da empresa. Representantes da Hershey’s informaram que estavam em contato com a Cargill – fornecedora de matéria-prima para a fabricação de chocolates e uma das duas únicas empresas que já rotularam seus produtos como transgênicos em todo o país –, para saber se os ingredientes que compram são ou não transgênicos.
“Nessa Páscoa, o consumidor precisa ficar atento aos chocolates que vai escolher porque algumas marcas podem conter transgênicos. Na dúvida, o ideal é consultar o nosso Guia do Consumidor e entrar em contato com as fabricantes”, afirma Gabriela Vuolo, coordenadora da Campanha de Engenharia Genética do Greenpeace.
A devolução dos chocolates à Hershey’s faz parte da série de atividades que o Grenpeace promoveu em diversas cidades do país durante a Semana do Consumidor (de 8 a 15 de março), para alertar a população brasileira sobre os riscos que os produtos transgênicos representam ao meio ambiente.
Além disso, o Greenpeace também está expondo a postura das principais empresas de alimentos do país quanto à informação que disponibilizam à população sobre utilização de transgênicos na fabricação de seus produtos.
No site do Greenpeace (www.greenpeace.org.br) é possível consultar a lista completa de empresas que já se comprometeram a não usar transgênicos em sua linha de produção. Há também diversas ferramentas disponíveis para consumidores que queiram evitar os transgênicos: receitas, entrevistas e idéias de atitudes cotidianas para consumir responsavelmente. (Yahoo Brasil)