Também foram vistoriados containers de produtos madeireiros já lacrados para embarque com destino à França (tauari serrada), e Estados Unidos (ipê roxo serrada e amescla laminada). O tauari e a amescla são espécies amazônicas utilizados na construção civil na confecção de painéis compensados, embalagens, peças encurvadas e torneadas, móveis de uso geral e partes interiores (caixilhos, esquadrias, forros, rodapés, lambris e similares). Não foram encontradas irregularidades.
Na região Central, uma inspeção do Escritório de Rio do Sul constatou um grande volume de madeiras oriundas da Amazônia depositados no pátio de uma madeireira. O saldo da empresa no Sistema Documento de Origem Florestal (DOF) era insuficiente para acobertar as madeiras. A equipe coordenadora dos trabalhos faz auditoria na empresa a fim de definir de quanto será a multa.
O Escritório Regional de Chapecó coordenou fiscalização de uma empresa em cujo pátio estavam estocados 845 metros cúbicos de madeiras da Amazônia vindos de Tailândia, Pará, município alvo da operação integrada Ibama e Polícia Federal Arco de Fogo. A medição verificou que a madeira estava legal. Porém, a empresa foi autuada em R$ 4 mil por ter em depósito 8,13 metros cúbicos de araucária, espécie da Mata Atlântica Catarinense, sem origem comprovada.
O chefe da Divisão de Fiscalização de Santa Catarina, Bruno Barbosa, diz que as fiscalizações vão continuar. Ele alerta a população para que, iguais aos fiscais, esteja atenta à origem dos produtos que compram. “É preciso que a sociedade também fiscalize e faça a sua parte na luta contra o desmatamento da Amazônia”. (Ibama)