Em relação ao Pará, estado que sempre apresenta índices preocupantes de desmatamento e outros crimes ambientais, como a pilhagem de seu patrimônio genético, o cientista observa um avanço. Ele reconhece que o Estado, hoje, está tentando criar mecanismos de proteção à floresta, mesmo enfrentando o problema do desemprego, principalmente o que atinge o setor madeireiro. Ainda assim, sobre os números mais recentes da devastação, que apontam 3,2 mil quilômetros quadrados somente no Pará no primeiro trimestre deste ano, o cientista recomenda que a leitura correta a ser feita é a de médio prazo, comparando seis meses de um ano com o do anterior. Por este critério, houve um nítido aumento do desmatamento. (Fonte: Estadão Online)
Diretor do Inpe prega diálogo para conter desmatamento
O diretor do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Gilberto Câmara, disse em Belém (PA), num seminário que reúne estudiosos, dirigentes de órgãos de fiscalização e líderes de organizações não-governamentais para discutir o desmatamento da Amazônia, que a questão envolve muitos atores e cada um tem o seu pedaço de diagnóstico. “Temos de juntar os pedaços e a melhor maneira de fazê-lo é por intermédio do diálogo”, disse Câmara.