Em carta entregue na sexta-feira (30) ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, os governadores também reivindicaram, com “metas, recursos e prazos”, o fortalecimento de reservas que beneficiam a região, como os fundos Constitucional de Desenvolvimento do Norte e o Desenvolvimento da Amazônia.
A regularização fundiária, o estabelecimento de mecanismos de organização territorial e a Elaboração do Zoneamento Ecológico Econômico (VEE) da região também foram apresentados na carta assinada por sete governadores como medidas que exigem “caráter de urgência” para o desenvolvimento sustentável da Amazônia.
“É preciso colocar em prática a transversalidade defendida pela ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva e fortalecer as ações de comando e controle contra o desmatamento”, defendeu o governador do Acre, Binho Marques.
Os governadores também declararam apoio à reconstituição da Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (Sudan), extinta em 2000, após escândalos de corrupção.
O governador de Mato Grosso, Blairo Maggi, defendeu a necessidade de políticas diferenciadas para os estados da região. “A Amazônia é um território muito heterogênico, e as politicas para a região também precisam ser. Muitas coisas nos unem, mas muitas nos diferenciam”, afirmou Maggi.
“Não dá para dizer que a Amazônia é um santuário, que não será ocupado pelos brasileiros e que os recursos naturais não serão aproveitados pelos povos que vivem na região”, acrescentou o governador do MT.
Maggi se ofereceu para ser o anfitrião do próximo encontro do fórum de governadores da região, que deve ocorrer em 60 dias. (Fonte: Agência Brasil)