A equipe do departamento de investigação do Sistema Solar utilizou uma nova técnica para reconstruir “com precisão” uma dessas erupções, com suas oscilações magnéticas no espaço e no tempo.
Segundo assinalaram, um único estalido intenso na camada externa da atmosfera solar – chamada corona – é capaz de produzir, em um prazo de 30 minutos, uma quantidade de energia mil vezes superior ao que a Terra consome durante um ano.
Através dessas erupções são lançadas partículas ao espaço, que podem danificar satélites e provocar quedas da rede elétrica na Terra, mas o que acontece antes e durante dessas explosões “só é conhecido parcialmente”, explicou o cientista Thomas Wiegelmann.
A equipe do instituto comprovou, durante vários dias, como se gera a energia sobre a superfície solar e como é descarregada após uma erupção, o que corroborou sua tese inicial de que ocorriam fugas energéticas, disse.
“Nos campos magnéticos a energia era gerada por vários dias e era logo armazenada em fortes correntes elétricas”, indicou o cientista, que também explicou que, após a erupção, essas correntes se debilitam visivelmente.
As experiências do instituto confirmam que parte dessa energia é liberada nas erupções solares.
Segundo Wiegelmann, os resultados da investigação permitirão, no futuro, prever quando será produzida uma liberação intensa de energia na superfície solar. (Fonte: Estadão Online)