A pesquisa, realizada por cientistas britânicos e australianos, diz que a principal evidência dessa teoria são os gigantescos cangurus e outros marsupiais que habitaram a ilha da Tasmânia, que na época era ligada ao sul da Austrália.
Acreditava-se que, há cerca de 43 mil anos, quando o homem chegou à região, esses grandes animais já tinham sido extintos.
No entanto, o estudo apresentado ontem constatou que os gigantescos cangurus da Tasmânia ainda existiam quando os humanos começaram a povoar a região.
Os resultados das análises com carbono 14 mostraram que esses animais sobreviveram até pelo menos 41 mil anos atrás e por cerca de dois mil anos desde a instalação dos primeiros assentamentos humanos na ilha.
Segundo os pesquisadores, o fato de o clima na Tasmânia não ter mudado de forma dramática nesse período é outra evidência de que essas espécies foram extintas devido à caça excessiva.
“O argumento de que a mudança climática foi a causa de uma extinção em massa perdeu força de modo considerável”, declara Chris Turney, cientista da Universidade de Exeter (Reino Unido) e principal autor do estudo.
Os pesquisadores explicam ainda que o exemplo da Tasmânia é aplicável a outras partes do mundo. (Fonte: Folha Online)