A parceria para a elaboração do mapeamento da Amazônia Legal teve início em março de 2008, com assinatura do contrato de doação e dos acordos de cooperação entre o MMA, o Exército Brasileiro e o IBGE. O projeto prevê a cobertura dos chamados vazios cartográficos, auditagem e atualização das bases elaboradas pelos estados que, no entanto, não haviam sido homologadas pelos órgãos responsáveis pela cartografia nacional – DSG/Exército e IBGE. Os produtos analógicos serão convertidos para o formato digital e contínuos. O secretário Egon Krakhecke, de Extrativismo e Desenvolvimento Agrário Sustentável, explicou que, ao lado do Zoneamento Ecológico-Econômico (ZEE), o mapeamento digital da Amazônia é uma prioridade para o MMA. “As bases cartográficas servirão de subsídios para o planejamento e ordenamento territorial da Amazônia. Elas são importantes e têm papel estratégico para todos os ministérios e para todo o País”, disse.
A reunião serviu para mostrar os resultados alcançados até o momento e para readequar o calendário das próximas etapas. O diretor de Zoneamento Territorial do MMA, Roberto Vizentin, destacou que com as bases de 1:100 mil o poder público e a sociedade civil terão uma ferramenta extremamente importante para subsidiar o processo de planejamento, a tomada de decisão e implementação das políticas públicas ambientais, agrárias, de saúde, entre outras. Também vai mostrar toda a malha de transporte, hidroviária, localidades e as manchas urbanas.
Vizentin diz que o projeto entra na fase de ampliação da parceria com os estados, visando a produção e manutenção compartilhada da base de dados cartográficas. Pela primeira vez, acrescenta o diretor, esse trabalho ocorre no marco da política nacional estabelecida na Inde (Infra-Estrutura Nacional de Dados Espaciais), decreto do presidente da República que define padrões e critérios para informações espaciais. “O projeto será especialmente importante para a política e gestão ambientais, contribuindo diretamente para implementação das prioridades do MMA como combate ao desmatamento, gestão das Unidades de Conservação, realização do ZEE e os planos de gestão dos recursos hídricos”, destacou. (Fonte: MMA)