O ministro-assistente da saúde do Egito, Nasr el-Sayyed, disse à Agência de Notícias do Oriente Médio (MENA) que o garoto, Youssef Abdel-Azim, da província de El-Fayoum, no centro do Egito, apresentou sintomas na quarta-feira (25) após ter entrado em contato com aves mortas.
Ele recebeu a droga antiviral Tamiflu e permanece em estado grave e respirando com a ajuda de aparelhos em um hospital no Cairo, disse Sayyed, de acordo com a agência.
O Egito é um dos únicos países afetados pela gripe aviária que não oferece indenização a produtores quando as aves são abatidas, o que especialistas dizem ser o melhor jeito de assegurar a rápida detecção de novas epidemias.
Cerca de cinco milhões de egípcios dependem da avicultura como principal fonte de alimento e renda.
Desde 2003, o vírus H5N1 infectou 408 pessoas em 15 países e matou 254 delas. Devido à doença, que se espalhou por 61 nações da Ásia, Europa e África, 300 milhões de aves foram mortas ou separadas.
Enquanto o H5N1 raramente infecta uma pessoa, especialistas temem que ele possa sofrer uma mutação para uma forma de fácil transmissão, espalhando uma epidemia que poderia matar dezenas de milhões de pessoas e causar uma queda na economia global. (Fonte: G1)