“É um grupo que vem a bastante tempo indicando o norte das nossas políticas dentro da secretaria. O grupo de trabalho se encerra agora e começa uma nova fase de diálogo entre as comunidades indígenas e o ministério.”
O Plano Nacional de Cultura é a lei que rege as políticas públicas de cultura durante dez anos e será votado este ano no Congresso Nacional. O objetivo de criar um colegiado é auxiliar o Conselho a contemplar o plano setorial indígena dentro do plano nacional.
Américo destaca que a participação dos representantes indígenas é essencial para a criação de políticas públicas que atendam às reais necessidade. “Pretendemos que essas políticas tenham o protagonismo dos povos indígenas. Essa participação das lideranças acaba refletindo nas nossas ações”, afirma.
O representante dos povos indígenas dentro Conselho Nacional de Política cultura, índio Romancil Kretã, da etnia Kaigang concorda com o secretário. “Não dá pra discutir uma política voltada nacionalmente sem consultar as regiões. Tem que se trazer representantes das regiões que é um sonho nosso, não só uma política de governo.
Durante os quatro anos de trabalho do grupo a valorização da cultura indígena sempre foi prioridade. “Eles têm problemas de visibilidade nos locais onde moram. É feito um trabalho de valorização da cultura indígena, do entendimento da especificidade e da diversidade que faz parte da cultura brasileira como o todo”, afirma o gerente da Secretaria de Identidade e da Diversidade Cultural do Ministério da Cultura, Marcelo Manzatti.
Em 2009, o Grupo de Trabalho para Identificar Políticas Públicas para as Culturas Indígenas deve inaugurar 150 pontos de Cultura Indígena, que fazem parte do programa Mais Cultura do governo federal e ainda realizar o Encontro dos Povos Guaranis da América do Sul, na cidade de Dourados, em Mato Grosso do Sul. (Fonte: Radiobrás)