“Estamos treinando lideranças indígenas em universidades rurais, em áreas de manejo. Há algumas comunidades que têm a memória oral e que já fazem isso, elas deixam uma terra em pouso para voltar seis anos depois e ter alimento e caça. Outras, por força das circunstâncias, perderam esse saber tradicional e têm de recuperar”, afirmou Minc.
O presidente da Fundação Nacional do Índio (Funai), Márcio Meira, que estava representando o ministro da Justiça, disse que é preciso ser estimulado esse intercâmbio entre o conhecimento dos índios e o científico.
“Acho que é no diálogo intercultural que podemos ter mecanismos de gestão mais eficientes de proteção dos biomas, das florestas indígenas. Até porque são os indígenas que mais protegem os biomas. Por isso tem de haver essa relação entre o conhecimento tradicional e o científico”, disse Meira.
O grupo de trabalho interministerial terá seis representantes indígenas e seis do governo federal e será responsável pela elaboração da política de gestão ambiental. (Fonte: Roberta Lopes/ Agência Brasil)