O principal autor da análise, Heike A. Bischoff-Ferrari, professor de medicina da Universidade de Zurique, disse que “a vitamina D, numa dose alta o suficiente, é benéfica não só para a população idosa frágil, mas também funciona àqueles que ainda moram sozinhos e tomam conta de si mesmos.”
Os pesquisadores, escrevendo na edição de 23 de março da publicação médica “The Archives of Internal Medicine”, revisaram 12 experimentos aleatórios que, juntos, incluíam mais de 65 mil participantes. Doses diárias abaixo de 400 unidades internacionais não tiveram efeitos aparentes, mas para doses maiores que isso, os dados coletivos mostraram reduções de 20% no risco para todas as fraturas não-vertebrais, e 18% para quadris fraturados.
O tipo de vitamina D fez a diferença. O efeito da vitamina D3 foi significativo, com uma redução de risco de 23%, mas não houve redução relevante com a vitamina D2. Os autores sugerem que a D3 é mais eficaz em manter os níveis sanguíneos de 25-hidroxivitamina D, a forma ativa que o suplemento assume no corpo. (Fonte: G1)