Azevedo contou, em entrevista ao Globo Amazônia, de Londres, que participaram da reunião a secretária de Estado dos EUA Hillary Clinton, a chanceler alemã Angela Merkel, o primeiro-ministro italiano Silvio Berlusconi, o primeiro-ministro japonês Taro Aso, o presidente francês Nicolas Sarkozy e o secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon, entre outros líderes.
Segundo ele, foi o encontro de mais alto nível de poder de decisão já realizada para discutir o assunto. A reunião fechada aconteceu por iniciativa do Príncipe Charles, aproveitando a presença de primeiros-ministros e presidentes na cidade para o encontro do G-20 .
Por ser o país com mais floresta tropical, o Brasil deve ser o maior beneficiado pelo fundo. “O Fundo Amazônia deve ser o mecanismo para captar esses recursos para o país”, explicou o chefe do SFB. Pelos seus cálculos, o Brasil poderá receber até US$ 4 bilhões ao ano.
No encontro ficou acordado que um grupo de trabalho estudará a forma de funcionamento do fundo, e apresentará uma proposta ainda antes da reunião do G-8 na Itália, em julho.
Segundo Azevedo, a intenção é criar mecanismos que permitam também a captação de recursos privados, não apenas dos governos. “O mecanismo está sendo desenhado de forma que permita captar recursos de fundos de pensão”, informou, acrescentado que isso se daria por meio da emissão de títulos. O recebimento do dinheiro por parte dos países com florestas, no entanto, estará vinculado aos resultados atingidos pelas iniciativas de conservação. (Fonte: Dennis Barbosa/ Globo Amazônia)