O objetivo é atender ao mercado brasileiro já que o fertilizante não é produzido no país em volume suficiente conforme a demanda.
A mina sobre a qual a Petrobras detém os direitos de exploração na região amazônica fica no município de Nova Olinda. A necessidade de ter um sócio para a exploração da jazida decorre do fato de que a estatal não detém a tecnologia para explorar o fertilizante. Por isso, a empresa vai encaminhar dentro de dez dias convites a empresas que possam estar interessadas em participar da sociedade.
O diretor admitiu que a Petrobras já vem “conversando” com algumas empresas e que as companhias que receberem a carta convite terão um prazo de 60 dias para responder à estatal.
Costa não deu maiores detalhes sobre os planos da empresa para a região, mas adiantou que a Petrobras será majoritária no empreendimento. Segundo ele, a estatal vai construir mais uma fábrica de fertilizantes com investimento estimado de US$ 2 bilhões e que terá participação de 100% no empreendimento.
Atualmente, a Petrobras tem duas unidades produtoras de fertilizantes nitrogenados, que colocam no mercado 1,1 milhão de toneladas/ano de amônia e uréia.
A demanda do país pelos fertilizantes é de 2,5 milhões de toneladas. A intenção da Petrobras é de que a nova fábrica entre em operação até 2013. Quando estiver a plena carga, a fábrica terá capacidade de produzir mais 1 milhão de toneladas.
Ele informou, ainda, que o projeto básico da nova unidade deverá estar concluído em um prazo de 20 dias, com as opções de localização do empreendimento.
Ainda na Onip, Costa disse que a empresa está em concluindo uma nova fórmula de ajuste mensal do preço da nafta, que deverá estar pronta já na primeira quinzena de maio. Atualmente, o preço da nafta (também um fertilizante) tem como parâmetro o mercado europeu. (Fonte: Nielmar de Oliveira/ Agência Brasil)