A maioria dos casos suspeitos permanece em São Paulo, com 5 pacientes. Distrito Federal (3), Rio de Janeiro (2), Rio Grande do Sul (2), Amapá (1), Amazonas (1), Goiás (1), Rondônia (1) e Sergipe (1) são os outros Estados com suspeita da doença, informou o ministério em comunicado.
Além desses, 16 casos estão em monitoramento em oito Estados, enquanto 289 foram descartados após a realização de exames laboratoriais, acrescentou a nota.
O Brasil confirmou até o momento oito casos da doença, que ficou conhecida como gripe suína, o último em 10 maio.
Entre os casos registrados, dois foram contraídos dentro do território brasileiro, o que faz do país um dos 12 no mundo que apresentaram a chamada transmissão autóctone.
Apesar disso, o Ministério da Saúde considera que não há evidências de uma transmissão sustentada de pessoa para pessoa do vírus H1N1 no país, já que os pacientes contaminados são muito próximos de um primeiro paciente que contraiu a doença durante viagem ao México, onde a epidemia começou.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) informou nesta quarta-feira que os casos confirmados da nova gripe passam de 10.200 em 40 países, com 80 mortes – a maioria no México.
A maior parte dos casos é dos Estados Unidos, que confirmou 5.469 pessoas infectadas até agora, informou a OMS.
O número de casos notificados no Japão subiu para mais de 250, o que torna mais provável que a OMS aumente para o nível máximo seu alerta de pandemia, o que significaria a ocorrência de uma epidemia global de gripe.
Pelas regras da OMS, sinais de que a doença está se espalhando de um modo sustentado em uma segunda região do mundo, fora do epicentro da América do Norte, levariam à elevação do alerta da atual fase 5 para a fase 6. (Fonte: Estadão Online)