O instituto ressalta que, devido à cobertura de nuvens, não foi possível enxergar cerca de 65% da Amazônia nas imagens de satélite utilizadas. A medição do Imazon é feita paralelamente à do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), ligado ao governo federal. Na avaliação da ONG, são considerados apenas os locais onde a floresta foi totalmente destruída. O cálculo das áreas parcialmente degradadas é feito de forma separada.
O instituto também divulgou a medição referente ao mês de março, que apontou 57 quilômetros quadrados de florestas derrubadas, o equivalente a cerca de três vezes a Ilha de Fernando de Noronha. Em comparação com março de 2008, houve queda de 50%.
Mato Grosso lidera – Em março de 2009, o desmatamento foi maior em Mato Grosso (39%) e Roraima (34%), seguido de Rondônia (13%), Acre (7%), Amazonas (6%) e Pará (1%). Em abril, 45% do desmatamento ocorreu em Mato Grosso, seguido do Pará com 32% e Roraima com 14% e os 9% restantes no Amazonas, Rondônia e Acre.
Na medição das áreas que sofreram degradação parcial, com queimadas ou retirada de madeira, o Imazon detectou 14 km² em março e 300 km² em abril. Como o instituto começou a detectar esse tipo de devastação em setembro de 2008, não é possível comparar os números com os mesmos meses do ano anterior. (Fonte: Globo Amazônia)