Diversos estudos indicam que até 20% das emissões globais resultam de desmatamentos. Para piorar, sem as florestas a capacidade de absorção de gás carbônico pelas árvores é perdida. Especialistas concordam que sem alternativas econômicas fica difícil conter a destruição das áreas verdes.
O americano John Carter vive em Mato Grosso há 15 anos. Aos poucos, ele viu a floresta desaparecer a sua volta. “Quando cheguei, era muito mais úmido. Na época os incêndios apagavam de tanta umidade. Hoje, as mesmas áreas estão ressecadas e queimam à toa”.
Convencer fazendeiros a preservar a floresta é uma tarefa árdua. Um hectare desmatado na região pode valer mais de US$ 20 mil dólares. Este valor é cinco vezes maior do que a mesma área coberta por mata virgem. A terra é tão valiosa que são comuns invasões, escândalos e corrupção motivados por ela.
Alguns ambientalistas defendem o pagamento de uma remuneração em troca da preservação da mata. Pensando em alternativas para proteger as riquezas naturais da região, Carter criou o grupo “Aliança da Terra”. A ideia é certificar produtores que adotam práticas ecológicas. (Fonte: G1)