Discovery consegue acoplamento com Estação Espacial Internacional

A nave Discovery, com sete tripulantes a bordo, conseguiu se acoplar à Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês), para onde transferiu cerca de oito toneladas de equipamentos e experimentos científicos, incluindo um com seis ratos geneticamente manipulados.

O acoplamento, a cargo de Rick Struckow, ocorreu minutos antes de 22h de Brasília no domingo (30), a mais de 321 quilômetros sobre o Atlântico, e foi causa de comemoração para os tripulantes da nave que decolou de Cabo Canaveral na última sexta-feira.

Também houve outra causa de celebração: o centro de controles da Nasa (agência espacila americana) felicitou Struckow – em sua quarto viagem à ISS – por realizar uma manobra de acoplamento arriscada, justamente no 25º aniversário do primeiro voo da Discovery.

As imagens da Nasa, colocadas em sua página de internet, mostraram a “cerimônia tradicional” na qual as equipes da nave e da ISS trocavam abraços e apertos de mão.

Ambas as equipes realizarão operações conjuntas durante oito dias, e se trata da segunda vez na história que 13 pessoas se juntam para operações deste tipo, após a chegada da Endeavour em julho, segundo um comunicado da Nasa.

Está previsto que os astronautas realizem três caminhadas espaciais para substituir um tanque de refrigeração de gás amoníaco e outras tarefas de manutenção no exterior, e a primeira está programada para a noite de terça-feira.

Esta noite, os astronautas usarão um braço robótico para transferir os materiais à ISS.

Nesta missão viajam, pela primeira vez, dois tripulantes hispânicos, os especialistas John “Danny” Olivas e José Hernández, ambos de origem mexicana, que responderão em espanhol às perguntas de um grupo de estudantes em uma conexão com a Terra.

Depois desta missão, a Discovery realizará outros seis voos à estação orbital, e se prevê que a Nasa abandone o uso das naves no ano que vem.

Para então terá concluído a construção da ISS e os EUA enviarão para lá astronautas nas naves Soyuz russas ou em foguetes fabricados por empresas privadas, até que tenha sua nova geração de engenhos espaciais pronta. (Fonte: Folha Online)