Na comparação com julho do ano passado, o desmatamento aumentou. Na época, o Inpe detectou 323 km² de floresta devastada, com 81% da área coberta por satélite visível. Isto representa um aumento de 258% em 12 meses. Em junho, com 67% da área observada livre de nuvens, o Inpe registrou desmatamento em 578 km² de floresta. Na comparação mensal, a elevação é de 144%. Neste ano, a floresta já perdeu 1958 km² de área.
De acordo com o balanço, os Estados do Amazonas, Maranhão e Rondônia apresentaram respectivamente 47 km², 38 km² e 35 km² de áreas desmatadas, enquanto os demais Estados não tiveram desmate significativo em julho, mês em que a baixa ocorrência de nuvens na Amazônia permitiu a observação de 77% da região.
Os dados do Deter mostram que 95% dos alertas de julho foram confirmados como desmatamento e outros 85% dos alertas foram classificados como corte raso e apenas 10% como floresta degradada (sendo 6% degradação de alta intensidade e 4% de intensidade moderada e leve). (Fonte: Solange Spigliatti/ Estadão Online)