Segundo ele, funcionários da Secretaria de Meio Ambiente estiveram no local e verificaram que os cerca de 1.500 metros cúbicos de madeira em toras são originários de áreas de manejo autorizadas pelo governo.
O protesto começou em 12 de outubro. Pelo menos quatro balsas foram interditadas – duas vazias e outras duas carregadas com madeira, que, segundo os moradores, teria sido extraída ilegalmente.
Os manifestantes vivem em um conjunto de glebas estaduais sob a responsabilidade do Instituto de Terras do Pará (Iterpa). Nos últimos anos, a região, juntamente com outras quatro áreas estaduais vizinhas, vem sendo alvo de debates entre movimentos sociais e o governo sobre a definição formal de repasse de terras públicas. Outra situação que tem resultado em conflitos é o desmatamento desordenado.
O objetivo do protesto é chamar a atenção para o caos fundiário e ambiental que se arrasta há anos na região. Os manifestantes pediram a presença das autoridades para impedir a exploração ilegal e desmatamento dentro da área.
De acordo com os comunitários, a cada semana mais de cinco balsas carregadas de madeira saem pelo rio sem nenhuma fiscalização. (Fonte: Globo Amazônia)