Segundo a Secretaria de Estado para os Povos Indígenas (Seind) – criada em setembro deste ano -, o foco é atender cerca de 2,5 mil jovens indígenas. De acordo com o secretário Jecinaldo Barbosa Sateré, os espaços serão pólos de disseminação da cultura indígena. “Os jovens terão a oportunidade de acessar um computador e de receber a capacitação para o seu manuseio. Eles vão poder usar toda a tecnologia para adquirir e divulgar conhecimento.”
A proposta também vai chegar a Manaus, em uma segunda etapa, onde a inclusão digital pretende otimizar o acesso à rede de energia elétrica para aldeias mais afastadas. “Nesta região, o projeto vai atender 30 povos na área urbana da capital amazonense, o que corresponderá a cerca de 20 mil indígenas.”
Para implementar o acesso à internet, a Seind criou uma gerência específica para atender os índios urbanizados. “Não é só inclusão digital que os indígenas querem. Todos precisam de acesso ao saneamento básico, cuidados com a violência, atenção sOcial, saúde e moradia”, disse Sateré. (Fonte: Glauco Araújo/ G1)