O gerente da missão, Bob Ess, disse que o dano é “irrelevante”, porque esse estágio não deve voar novamente. A falha dos paraquedas não diminui o sucesso do lançamento de quarta-feira, afirmou ele.
“Não deem muito destaque a isso”, pediu ele aos jornalistas. “O negócio com o paraquedas foi tipo, ‘ei, olhe só’. Não estamos preocupados com isso. Não estamos fazendo nada incomum. Estamos fazendo apenas os nossos testes normais de pós-voo”.
Todos os três paraquedas do primeiro estágio abriram-se após o voo de dois minutos. Um fechou-se logo em seguida. Outro só se abriu parcialmente.
O estágio, na prática, teve a queda suavizada pelo equivalente a um paraquedas e meio.
Ess disse que as cordas dos paraquedas podem ser culpadas, mas os engenheiros não saberão com certeza até que as partes sejam inspecionadas, na próxima semana.
O teste de US$ 445 milhões foi o primeiro passo da Nasa em seu esforço para substituir os ônibus espaciais e, um dia, levar astronautas de volta à Lua. A Casa Branca pode alterar essa programação, no entanto, e cancelar de vez o Ares I.
Indicações iniciais dão conta de que o foguete se manteve “firme como uma rocha” durante o lançamento. Ano passado, alguns engenheiros manifestaram temores de que o foguete pudesse vibrar excessivamente ao ser lançado. (Fonte: Estadão Online)