Em 1996, as mortes pela doença eram de 16,3 habitantes em cada 100 mil, taxa que passou para 24 a cada 100 mil em 2006. Os dados se referem à população entre 20 e 74 anos.
O aumento ocorre principalmente entre os homens com mais de 40 anos – 2,3% ao ano, em média, considerado todo o período. Entre as mulheres da mesma faixa etária, o crescimento foi de 1% ao ano.
O retrato é tímido, já que se refere somente às mortes que tiveram o diabetes como principal causa (indicadas assim no atestado de óbito), não levando em consideração as doenças decorrentes dela.
Por outro lado, problemas cardiovasculares estão matando menos, apesar de liderarem o ranking das causas de morte (são 29,4% das conhecidas). A taxa passou de 187,9 por 100 mil habitantes para 149,4.
A queda é atribuída a tecnologias mais avançadas, ampliação dos acesso à saúde e, em grande parte, redução do tabagismo. Em 1989, uma pesquisa nacional apontou que 31% dos brasileiros eram fumantes. Em outro levantamento, feito em 2008 com moradores de capitais, o percentual foi de 16,1%.
Entre as doenças cardiovasculares, os principais vilões são AVC (acidente vascular cerebral), obstrução arterial e infarto do miocárdio. O câncer foi a segunda maior causa de morte registrada, responsável por 15% dos óbitos no país em 2006. Em terceiro lugar, vieram causas externas, como homicídios e acidentes de trânsito (12,4%). O ranking repete os últimos dados disponíveis até então, relativos a 2005. (Fonte: Folha Online)