O Brasil caiu para o 62º lugar em um índice de performance ambiental elaborado pelas universidades americanas Yale e Columbia. O resultado coloca o Brasil atrás dos EUA, que ocupam o 61º lugar, com bom resultado em indicadores como qualidade de água potável, mas desempenho ruim na emissão de gases-estufa e poluentes.
O indicador é revisado a cada dois anos. Na última edição, o Brasil ocupava o 34º lugar. Ainda assim, os pesquisadores afirmam que, comparado outros gigantes emergentes, o Brasil ainda está bem. Países com crescimento econômico acelerado, como China e Índia, estão muito atrás no ranking, e ocupam respectivamente o 121º e o 123º lugares, pressionados por grandes populações, com problemas administrativos e impactados pela extração de recursos naturais.
Os pesquisadores afirmam que a renda é um dos fatores determinantes do sucesso da política ambiental, mas destacam que há exceções. Eles citam como exemplo o Chile, que ocupa o 16º lugar no ranking, muito à frente da Argentina, que está na 70ª posição.
O primeiro colocado no ranking deste ano foi a Islândia, com bons resultados em saúde ambiental, controle de gases do efeito estufa e reflorestamento. Os últimos colocados são Togo, Angola, Mauritânia, República Centro-Africana e Serra Leoa.
O índice leva em conta informações do Banco Mundial e da ONU, entre outros. Ele reúne dados de 163 países, em 25 indicadores que tratam de temas como saúde ambiental, qualidade do ar, recursos hídricos, biodiversidade, florestas, agricultura e mudanças climáticas. (Fonte: Folha de S. Paulo)