A Secretaria Estadual de Saúde confirmou neste sábado (24) a segunda morte do ano provocada pelo vírus H1N1 no estado. A mulher de 32 anos estava grávida e deu entrada no Hospital Municipal de Diadema, no ABC, em 26 de março.
Ela morreu em 17 de abril após uma parada cardio-respiratória. Como a saúde da mãe estava debilitada, dois dias antes, os médicos fizeram parto cesárea e garantiram a sobrevivência de um bebê prematuro, de sete meses, ainda internado na UTI do mesmo hospital.
Segundo a Prefeitura de Diadema, a mulher foi atendida preliminarmente no dia anterior à internação em uma unidade básica de saúde, mas não esperou que a ambulância que a transportaria ao hospital.
A primeira morte em todo o estado ocorreu em Santa Bárbara D’Oeste, no interior de São Paulo. O paciente tinha 31 anos. Ele não tinha doença preexistente nem viajou ao exterior antes de contrair a gripe.
A Prefeitura de Diadema informou em nota que a paciente procurou a rede municipal pela primeira vez às 0h38 do dia 26 de março e foi atendida pela equipe médica da Unidade Básica de Saúde Eldorado. Ela passou por consulta, foi medicada e informada que deveria ser encaminhada ao Hospital Municipal de Diadema para iniciar tratamento em virtude do alto grau de debilidade física que apresentava. Segundo a Prefeitura, antes que a ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência chegasse ao local, a paciente deixou a unidade sem comunicar o motivo.
Segundo a Prefeitura, na manhã do mesmo dia, a paciente voltou à UBS onde novamente passou por consulta, foi examinada, medicada e informada que deveria ser encaminhada ao HM. A munícipe foi transferida por ambulância do Samu e deu entrada no Hospital por volta da 11h00. Para atendimento nos dois equipamentos públicos municipais a munícipe utilizou documentos de terceiros.
A Prefeitura de Diadema afirma ainda que a paciente foi encaminhada à UTI ainda no dia 26 e iniciou imediatamente o ciclo de tratamento por antibióticos. “Em 15 de abril, em virtude da piora do quadro, a equipe médica optou pela realização de cesariana para preservar o bebê. A recém-nascida apresentava péssimas condições clínicas. Desde então, permanece sobre acompanhamento médico na UTI neonatal da Hospital.” (Fonte: G1)