As regiões Centro e Sul do Chile foram atingidas, das 4h21 até as 8h45 de quarta-feira (14), por uma série de tremores de terra. A magnitude dos abalos variou de 2 graus a 6,5 graus na escala Richter. Não há informações sobre vítimas ou danos de infraestrutura mais graves, segundo as autoridades chilenas. Os tremores ocorrem cinco meses depois do pior terremoto dos últimos 50 anos no Chile.
A área mais atingida pelos tremores desta quarta-feira foi a região de La Araucanía – onde estão as cidades de Temuco, Angol, Queule, Toltén, Curarrehue e Renaico. As autoridades da Marinha trabalham com a possibilidade de a costa do Chile ser atingida por tsunamis e, por isso, soltaram alerta para as cidades litorâneas. As informações são do Escritório de Emergência do Chile (Onemi, na sigla em espanhol) e do Serviço Hidrográfico e Ocenográfico chileno (Shoa).
Em 27 de fevereiro, parte do Chile foi atingida por um terremoto de 8,8 graus na escala Richter. A partir de então, os tremores de terra passaram a ser mais frequentes no país. Até hoje, o governo do presidente Sebastián Piñera está empenhado na reconstrução do país e na ajuda às vítimas do grande terremoto. Sem confirmações oficiais sobre o número de mortos, as autoridades chilenas trabalharam com informações que estimam em até 700 o número de mortos em decorrência do terremoto de fevereiro. Pelo menos 1,3 milhão de pessoas ficaram desabrigadas e desalojadas. (Fonte: Renata Giraldi/ Agência Brasil)
