Os projetos procedentes da República Tcheca, Polônia e Hungria conquistaram os primeiros prêmios da 22ª edição do concurso da União Europeia (UE) para jovens cientistas, que começou no dia 26 de setembro e terminou hoje em Lisboa, informou a organização.
O júri, composto por 18 cientistas renomados, avaliou também o trabalho sobre a utilização do fungo Aspergillus Níger para tratamento de tintas, do brasileiro William Lopes, que obteve o prêmio Internacional, dedicado ao melhor entre os países não pertencentes aos 27 estados-membros da UE.
Os vencedores, que embolsarão 7 mil euros cada, foram o projeto tcheco sobre as nanopartículas de CO2 – aplicável na pesquisa de armazenamento dos gases efeito estufa -, o polonês com um estudo sobre as formigas cinerea e o húngaro sobre educação científica.
“Jovens como estes contribuem para moldar o futuro e acho que estamos em boas mãos”, declarou a comissária europeia para Investigação, Inovação e Ciência, Máire Geoghegan Quinn na cerimônia de encerramento.
Após quatro dias, o museu da Eletricidade da capital portuguesa acolheu 85 projetos de 124 jovens, entre 14 e 21 anos, provenientes de 37 países, 27 da UE e dez convidados, entre eles Brasil, Estados Unidos, Canadá, Israel e China.
Entre os latinos-americanos, se destacou o brasileiro Lopes, um jovem pesquisador de 20 anos, natural de Novo Hamburgo (Rio Grande do Sul). Seu projeto premiado sobre utilização do fungo Aspergillus Níger tem como objetivo baratear o processo de coloração de tecidos como o couro e foi bem-recebido pelo público.
“É uma iniciativa amiga do meio ambiente e mais barata. Já tem várias empresas interessadas”, disse Lopes à Agência Efe.
O concurso de Jovens Cientistas da UE, impulsionado pela Comissão Europeia (CE-órgão executivo da UE), começou em 1989 e visa promover a cooperação internacional e estimular novos talentos. (Fonte: Portal Terra)