A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, afirmou nesta sexta-feira (8) que o Brasil é um importante indutor de iniciativas que visem à sustentabilidade. Durante o encontro Diálogos sobre Biodiversidade: Construindo a Estratégia Brasileira para 2020, ela disse ainda que o país precisa construir estratégias inovadoras que possam contribuir para a preservação da biodiversidade.
O evento, promovido em parceria com o Ministério das Relações Exteriores, tem como objetivo engajar a sociedade brasileira em um processo para fortalecer a implementação dos acordos da 10ª Conferência das Partes sobre Diversidade Biológica (COP-10), que ocorreu em outubro de 2010 em Nagoia, no Japão.
O objetivo é envolver um grupo abrangente de representantes do setor privado, da sociedade civil e do governo para discutir como o Brasil pode contribuir para que as metas estabelecidas em Nagoia sejam atingidas.
Acompanhada da ministra do Meio Ambiente do Reino Unido, Caroline Spelman, Izabella destacou a parceria entre o governo brasileiro e o britânico – a qual considerou uma vitória na COP-10.
“Temos que dar continuidade ao diálogo e a uma parceria que sempre se revelou, desde o início, amigável e sustentável”, disse. “Todos nós tínhamos um objetivo em comum: conseguir [uma acordo em] Nagoia. Conseguimos. Agora, o objetivo em comum é a agenda 2020”, completou.
Em seu último dia de visita ao Brasil, a ministra do Reino Unido se referiu aos brasileiros como “guerreiros pelo meio ambiente”. Ela afirmou estar impressionada com a quantidade de pessoas unidas para lutar pela proteção da biodiversidade no país e avaliou que as parcerias são o único caminho para se conseguir impacto na causa.
“Não temos a diversidade que vocês têm. Não poderia ter entendido isso sem ver com os meus próprios olhos”, afirmou, ao comentar uma visita ao Parque Nacional Chapada dos Veadeiros (GO) na última quarta-feira (6). “A Izabella nos disse muitas vezes para encorajarmos líderes a chegarmos a um acordo. Compartilho totalmente com essa ideia. Precisamos encorajar outros a entender mais e fazer esforços.” (Fonte: Paula Laboissière/ Agência Brasil)