A partir de uma nova técnica, que envolve alta tecnologia de raio-x, vai ser possível determinar a cor das penas e da pele de animais pré-históricos. O método identifica os padrões de pigmentação a partir da análise de metais pesados em fósseis pode criar um cenário mais fiel de como eram os animais na época que os dinossauros dominavam a Terra. Cientistas já foram capazes de descobrir mais detalhes de como era o colorido das penas das primeiras aves que viveram há 100 milhões de anos.
A nova técnica permitiu saber que a ave com bico mais antiga já encontrada, a Confuciusornis sanctus, de 120 milhões anos de idade, se parecem com o mergulhão, ave encontrada no Brasil, que tem penas pretas e bico longo para pescar peixes.
Com a nova técnica, paleontólogos vão pode mapear a presença de pigmentos em todos os fósseis, revelando padrões originais da cor das plumagens. Com isto, o cenário que temos hoje da era dos dinossauros, vai ficar mais fiel ao que era.
“De vez em quando temos a sorte de descobrir algo novo, algo que ninguém jamais viu antes. Para mim, o aprendizado de que o cobre pode ser mapeado para revelar detalhes sobre a cor em animais de 100 milhões de anos atrás é simplesmente incrível. Mais surpreendente ainda é perceber que estes pigmentos biológicos, que continuamos a fabricar dentro de nossos próprios corpos, agora podem ser estudados em registro fóssil”, disse Roy Wogelius, geo químico da Universidade de Manchester, nos Estados Unidos e autor do estudo. (Fonte: Portal iG)