Os especialistas em florestas de várias partes do país, reunidos em Brasília, conheceram as técnicas para mapear a área verde dos estados. O Serviço Florestal Brasileiro recebeu R$ 16 milhões de um grupo internacional para desenvolver o trabalho que será coordenado pela ONU, Organização das Nações Unidas.
“Ao longo do tempo nós vamos perceber as mudanças. Então, haverá pontos onde havia floresta e nós descobriremos que elas não estarão mais lá. Assim como haverá pontos onde no passado não havia floresta e agora há floresta”, explica Joberto Freitas, diretor do serviço florestal.
Sessenta e dois por cento do território nacional é coberto por florestas, mas o governo não sabe quais as características dessa área verde. O último levantamento de dados foi feito na década de 80. Os técnicos vão coletar amostras de plantas, registrar espécies e identificar o desenvolvimento de cada região.
Santa Catarina se antecipou e fez o inventário com recursos próprios e parcerias. Os pesquisadores que participaram do trabalho estiveram em Brasília para dividir a experiência com os outros especialistas. “O estado de conservação das florestas que nós amostramos é muito preocupante. Em média, nós encontramos apenas 30 espécies arbóreas em cada remanescente florestal”, diz Alexander Vibrans, engenheiro florestal.
O Serviço Florestal Brasileiro fará o mapeamento em todo o território nacional de cinco em cinco anos. (Fonte: G1)