Ambientalistas da organização Sociedade de Conservação da Vida Selvagem (WCS, na sigla em inglês) instalaram um transmissor em um elefante-marinho-do-sul (Mirounga leonina) em dezembro de 2010, na Terra do Fogo, no Chile, e verificaram em novembro de 2011 que o animal havia percorrido cerca de 29 mil quilômetros ao longo dos 11 meses.
É como se neste período, o animal fizesse uma viagem de ida e volta desde Nova York, nos Estados Unidos, até Sydney, na Austrália. Porém, ele ficou apenas nas proximidades da costa do Chile. O elefante-marinho foi acompanhado pela equipe para que os ambientalistas compreendessem melhor as rotas migratórias da espécie.
De acordo com a organização ambiental, a espécie é indicadora da saúde dos ecossistemas marinhos e pode mostrar como a mudança climática influencia na distribuição de animais na Patagônia.
“Esta informação é vital para melhorar a gestão dos oceanos na região, ajudando a estabelecer as áreas de proteção e a gerir melhor a pesca, sem prejudicar as espécies marinhas vulneráveis”, disse Caleb McClennen, Diretor de Programas Marinhos da WCS.
As informações vão servir para estabelecer um novo modelo de conservação para a região da Patagônia. A organização ambiental monitora 60 elefantes-marinhos por satélite desde 1990. (Fonte: G1)