A agência das Nações Unidas responsável por manter os padrões de horários entre os países se reúne em Genebra nesta semana para decidir se 2012 terá um segundo a mais, a ser adicionado em 30 de junho. A proposta foi apresentada por pesquisadores do Serviço Internacional de Sistemas de Referência sobre a Rotação da Terra – que verifica se os relógios humanos estão em sincronia com a Terra.
Se for aprovada, esta será a 25ª vez que isso acontece – a última foi em 31 de dezembro de 2008.
A questão é fruto do “excesso de pontualidade” dos relógios. Os horários oficiais dos países são controlados por relógios atômicos, que são extremamente precisos. O problema é que a própria Terra não é tão precisa quanto eles.
Um “dia” é, astronomicamente, determinado pelo tempo que a Terra leva para dar uma volta completa em torno de seu próprio eixo. Só que esse movimento não tem uma velocidade fixa. Às vezes a Terra é um pouco mais rápida; às vezes, mais devagar. Ao longo dos anos, essa variação deixa nosso horário desatualizado.
O segundo extra em 2012 seria colocado ao final do dia 30 de junho, no horário universal (GMT). Ou seja, o dia 1º de julho não começaria após 24 horas, 59 minutos e 59 segundos do dia 30 – ele começaria após 24 horas, 59 minutos e 60 segundos.
Pode parecer pouca coisa, mas os pesquisadores explicam que, sem esses ajustes, ao longo de algumas centenas de anos, os relógios podem ficar completamente fora de sincronia. Ou seja, o que para a gente seria meio-dia, poderia ser, na verdade, 10h da manhã. (Fonte: G1)