Indígenas são capacitados para trabalhar como Agente Ambiental Voluntário

Em uma ação da câmara Gestão Ambiental e Territorial das Terras Indígenas, e a Fundação Nacional do Índio (Funai), vinte e nove indígenas de seis comunidades foram capacitados para trabalhar como Agente Ambiental Voluntário, nesta segunda quinzena de outubro, no município de Manacapuru (a 84 quilômetros de Manaus).

A proposta é inserir entidades civis e os comunitários no processo de educação ambiental e cidadania, com atuação direta no trabalho de monitoramento nas áreas de preservação e conservação. O curso teve a participação de indígenas das comunidades São Francisco do Patauá (Tikuna), São Francisco do Guiribé (Apurinã), Sahu-Apé (Sateré-Mawé), Jatuarana (Apurinã), Katxibiri (Apurinã) e Tururukari-Uka (Kambeba).

Ao participar da atividade em Manacapuru, os indígenas receberam noções de ecossistema, biomas e biosfera, direitos e deveres do agente ambiental voluntário, ordenamento pesqueiro, fauna, flora, unidade de conservação, legislação ambiental, entre outros.

No encerramento, todos receberam certificado das mãos do titular da Seind, Bonifácio José Baniwa, do chefe do Departamento de Etnodesenvolvimento do órgão, Cristiano Oliveira, e dos técnicos do Ibama Agenor Vicente, Antonio Nery, Anete Barroso Amâncio (coordenadora do programa), Henrique Tremante e Robson Czaban.

Cidadania – O curso foi ministrado por instrutores do Ibama, que aplicaram as noções de cidadania, direitos e deveres constitucionais, legislações pertinentes, a uma população relativamente informada, e que serve como subsídio e instrumento de operacionalização nas ações das organizações sociais já existentes nas diversas comunidades.

Metodologia – Todas as aulas foram apresentadas em slides. No decorrer do curso, particularmente no período da noite foram apresentados filmes ambientais e educativos para os participantes do curso e toda a comunidade. A dinâmica também envolveu as crianças, na categoria de documentário, com o curta-metragem Tráfico de Animais Silvestres, sem prejuízo das aulas diurnas. (Fonte: A Crítica/AM)