A Nasa anunciou que o domingo foi marcado pela tempestade solar mais forte até agora em 2013. O incremento nas atividades solares, porém, não causou maiores transtornos à Terra.
A tempestade foi classificada como do tipo M, que é de intensidade média.
As erupções solares são classificadas pelos cientistas conforme seu brilho em raios-X um um determinado intervalo de comprimento de onda. As de classe X são grandes erupções, que podem desencadear a suspensão de diversas atividades eletromagnéticas e afetar a comunicação da Terra. As de classe M são erupções de média intensidade e afetam sobretudo os polos, podendo haver rápidos bloqueios nas emissões de rádio. Já as de classe C são pequenas erupções e não afetam a Terra.
Equipamentos de monitoramento da atividade solar já indicaram que não houve ejeção de material coronal.
Apesar disso, houve alguns efeitos na Terra. A radiação UV da explosão provocou uma onda de ionização na alta atmosfera terrestre, que pode ser percebida por algumas pessoas que escutavam rádio na Europa e na América do Norte.
Atividade intensa – O Sol tem ciclos de atividade de 11 anos, em que se alternam períodos mais intensos e outros de calmaria. O pico de atividade do ciclo atual está previsto para este ano.
“Em 1989, uma tempestade solar causou a queda na rede elétrica no Canadá. A consequência mais comum, porém, é a intensificação dos fenômenos luminosos conhecidos como auroras austrais e boreais, que ficam visíveis mais longe dos polos. (Fonte: Folha.com)