Está aberta ao público a exposição ‘Rede Biomar’ no Oceanário de Aracaju, na Orla de Atalaia, Zona Sul da capital sergipana. A iniciativa é dos projetos Tamar, Baleia Jubarte, Coral Vivo, Golfinho Rotador e Albatroz, que são patrocinados pela Petrobras, e trabalham pela preservação em todo litoral, de animais e componentes da biodiversidade marinha ameaçados de extinção.
A exposição tem entrada gratuita e pode ser visitada diariamente das 9h às 21h. Ela estará aberta ao público durante seis meses. Os projetos fazem parte do Planejamento Estratégico Integrado de Biodiversidade Marinha, criado pela companhia em 2007, em parceria com as instituições executoras e o Ministério do Meio Ambiente, através do Instituto Chico Mendes para a Conservação da Biodiversidade (ICMBio), para fortalecer as políticas de conservação marinha, no âmbito nacional e internacional.
O planejamento tem como linhas de atuação a ampliação do conhecimento científico sobre as espécies, promoção da inclusão social das comunidades que vivem nas áreas de atuação dos projetos, programas de educação ambiental e fortalecimento de políticas públicas, atividades de comunicação sobre sustentabilidade, entre outras.
“O patrocínio da companhia a estes projetos vem de muitos anos e tem sido fundamental para ampliação das atividades de proteção e preservação das espécies e de educação ambiental desenvolvidas por essas instituições. Todas estas iniciativas alcançaram, ao longo dos anos, resultados expressivos, como o aumento da população de algumas espécies trabalhadas, produção de conhecimentos e mobilização social em torno da causa ambiental”, ressalta o diretor da área Corporativa e de Serviços da Petrobras, José Eduardo Dutra.
Atuação e resultados – Através do trabalho do Projeto Tamar, houve aumento da população de três das cinco espécies de tartarugas ameaçadas de extinção e, ao todo, 15 milhões de tartarugas foram devolvidas ao mar. Nesta temporada, serão protegidos mais de 23 mil ninhos no continente e nas ilhas, chegando a um total de cerca de 1,5 milhão de filhotes levados ao mar em segurança. O projeto atua em nove estados do País: Bahia, Pernambuco, Sergipe, Ceará, Rio Grande do Norte, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Santa Catarina.
Desde a criação do Projeto Golfinho Rotador, em 1989, os pesquisadores realizaram mais de seis mil dias de observação e 1.500 mergulhos com os golfinhos. Foi registrada uma população de dez mil animais da espécie em Fernando de Noronha (PE), onde tem atuação.
O Instituto Baleia Jubarte possui o maior banco de imagens de baleias fotoidentificadas do mundo, mantida por uma única instituição. Já foram catalogadas 3.555 animais da espécie. O turismo de observação das baleias jubarte leva, todo ano, quatro mil turistas à costa da Bahia.
No mesmo estado, o Projeto Coral Vivo inaugurou, em 2011, no Arraial d’Ajuda Eco Parque, um sistema inédito na América Latina para avaliar os efeitos da poluição costeira e de mudanças climáticas em corais e outras espécies marinhas, chamado Mesocosmo Marinho. Também criou o Centro de Visitantes do Parque dos Corais de Búzios (RJ), o mais moderno do País, com o objetivo principal de ressaltar a importância da preservação das comunidades de corais na manutenção da vida nos oceanos.
Já o Projeto Albatroz possui foco na preservação de albatrozes e petréis, aves oceânicas que interagem com as pescarias em alto mar. Desde 2011, realizou atividades de educação ambiental para 254 pescadores e cerca de 4.800 crianças e 235 professores de escolas públicas e privadas, além de sensibilizar outras 20 mil pessoas. O projeto atua nos estados de São Paulo, Espírito Santo, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. (Fonte: G1)