Astrônomo: Brasil já esteve há anos-luz do Chile e outros países

Florianópolis (SC) concentra 450 trabalhos de pesquisadores estão sendo apresentados durante o Encontro da Regional Latino-americana da União Astronômica Internacional (LARIM). O evento é o maior da área de astronomia em toda a América Latina e reúne pesquisadores de 20 países.

Entre as pesquisas, que ocupam dois pavilhões de um centro de convenções, é possível encontrar informações sobre raios UVA e UVB emitidos pelo sol, além de detalhes de formação de galáxias e passagem de cometas e meteoros pela Terra. A maioria de projetos apresentados ocorreu por parte dos brasileiros, o que seria um “avanço” no setor, segundo os especialistas.

“Isso é ótimo, pois no Brasil a astronomia é uma ciência ainda relativamente nova”, destaca o professor Laerte Sodré, da USP. “Começamos na década de 70, enquanto países como o Chile o México já contavam com milhares de estudos e estavam anos-luz à nossa frente. Mas o Brasil está avançando e esse número de pesquisas reflete isso”.

Nesta terça-feira, foram abordados temas como meteoritos, galáxias e a curiosa pedra encontrada em Marte em forma de pirâmide. Uma das maiores autoridades em questão de meteoritos, a argentina Maria Eugênia Varela, abordou a formação e das “memórias” guardadas pelas rochas. “Eles são o produto de várias objetos e guardam a memória da transformação por que passou o sistema solar”, disse. (Fonte: Terra)