Já imaginou encontrar, no lugar de uma vaga de carro, um espaço para guardar a bicicleta, tomar um banho de sol, ler um livro, se exercitar, ou ainda relaxar em meio à correria cotidiana? Acredite, os chamados parklets, uma tendência mundial que transforma vagas em zonas de convivência, agora podem virar realidade em São Paulo.
O decreto que regulamenta a instalação desses espaços de lazer em áreas exclusivas para carros foi assinado ontem pelo prefeito Fernando Haddad e publicado no Diário Oficial desta quinta-feira (17).
Qualquer pessoa, física ou jurídica, pode entrar com pedido junto às subprefeituras para instalar um parklet. Por iniciativa própria, a administração municipal também pode propor projetos.
Mas o que dá pra fazer com a vaga? – Popularizados em São Francisco na Califórnia, os parklets ajudam a recuperar o espaço público para o uso coletivo e tornam ruas e bairros mais humanos e amigáveis.
É a geração de espaço para pessoas, e não para carros.
Por isso, sobre o asfalto cinzento, pode ser colocada uma plataforma equipada com bancos, floreiras, mesas e cadeiras, guarda-sóis, aparelhos de exercícios físicos, paraciclos ou outros elementos de mobiliário, com função de recreação ou de manifestações artísticas.
Por ser uma área totalmente voltada para a comunidade, um estabelecimento comercial que queira instalar um parklet em frente à sua loja, não poderá controlar o acesso à área. Ou seja, o parklet não será de uso exclusivo dos clientes.
Intervenções – Durante o meses de agosto e outubro do ano passado, por ocasião do Design Weekend e da 10ª Bienal de Arquitetura, o Zona Verde, a versão paulistana do “parklet”, invadiu São Paulo.
Além do Instituto Mobilidade Verde, participaram do projeto o grupo Design Ok, o Gentilezas Urbanas do Secovi-SP e os escritórios de arquitetura Zoom e H2C. (Fonte: Exame.com)