O número total de infectados por ebola na África Ocidental subiu para 7.492 pessoas, das quais 3.439 morreram, de acordo com o mais recente balanço feito pela Organização Mundial da Saúde (OMS), divulgado nesta sexta-feira (3). O balanço anterior da OMS, divulgado nesta quarta-feira, falava em 7.178 casos da doença e 3.338 mortos.
Somente na Libéria, o Ministério da Saúde registrou, até o dia 30 de setembro, 3.834 casos de pessoas infectadas, das quais 2.069 morreram. Em Serra Leoa, o Ministério da Saúde registrou, até o dia 1º de outubro, 2.437 infectados e 623 mortos. Já na Guiné, houve 1.199 infecções e 739 mortes por ebola.
O relatório da OMS também se refere aos outros países em que não há transmissão constante do ebola na comunidade. A Nigéria tem 20 casos e 8 mortos. O Senegal teve um infectado, que se curou.
Na República Democrática do Congo, uma epidemia independente de ebola – diferente daquela que afeta a África Ocidental – já registrou 70 casos de infecção e 43 mortes pela doença.
1º diagnóstico nos EUA – Nesta terça-feira (30), foi anunciado o primeiro caso de ebola diagnosticado nos Estados Unidos. O paciente, Thomas Eric Duncan, está internado em estado grave no Hospital Texas Health Presbyterian em Dallas, no Texas.
As autoridades de saúde do Texas colocaram quatro integrantes da família do paciente em quarentena dentro da própria casa, como cautela. A família está recebendo suporte e alimentação em seu apartamento.
Cerca de 80 pessoas no Texas que entraram em contato com Duncan são mantidas em observação para verificar se desenvolvem os sintomas da doença, disseram nesta quinta-feira as autoridades.
Caso suspeito em Washington – Nesta sexta-feira (3), o hospital da universidade de Howard, em Washington, nos Estados Unidos, recebeu um paciente com possíveis sintomas de ebola, informou a agência de notícias Reuters.
O paciente, que recentemente viajou para a Nigéria, está sendo tratado “com o máximo de cuidado” e está em condições estáveis. Ele está isolado, segundo uma porta-voz do hospital.
Cinegrafista americano – Um cinegrafista freelancer que trabalhava na Libéria para a NBC News também foi diagnosticado com o vírus do ebola nesta semana. Ashoka Mukpo, de 33 anos, havia sido contratado pela emissora na última terça-feira (30) para trabalhar como segundo cinegrafista para a médica e correspondente Nancy Snyderman. Ele será tratado nos Estados Unidos.
Médico chega a Alemanha para tratamento – Nesta sexta-feira (3), um médico de Uganda que contraiu ebola chegou a Frankfurt, na Alemanha, vindo de Serra Leoa, para tratamento no hospital universitário da cidade, disseram representantes do governo. (Fonte: G1)