Neil Harbisson é um artista daltônico: enxerga apenas tons de cinza. Mas essa não é sua principal particularidade: ele anda com uma antena implantada na cabeça, que lhe permite “ouvir” as cores.
Harbisson identifica cada cor através de uma nota musical diferente – inclusive aquelas que ele não consegue ver.
“Eu não uso tecnologia… eu sou tecnologia”, diz. E manuseando a antena: “Isto é parte do meu corpo. Nunca sai daqui, nunca para. Está sempre ligada”.
A antena possui um sensor de luz que capta as frequências das cores. Os dados são enviados para um chip na parte de trás da cabeça do artista, que converte as frequências em vibrações. Estas, por sua vez, são transformadas em sons.
Em 2010, Harbisson fundou a Fundação Cyborg, uma organização internacional que ajuda a implantar tecnologia permanente nos corpos de pessoas interessadas. (Fonte: UOL)