De pontapé na Copa a pouso em cometa, a ciência marcou presença em 2014

Foram apenas 72 horas, mas o simples fato de seres humanos terem pousado um robô com sucesso em um cometa é algo para ser celebrado não somente em 2014, mas durante os próximos anos.

Depois da esperada chegada ao cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko, o robô Philae, da Agência Espacial Europeia (ESA, em inglês), parou de enviar dados porque está em um lugar onde não consegue recarregar suas baterias pela exposição solar.

A missão do Philae, assim como da sonda que o enviou ao cometa, a Rosetta, é detectar moléculas que, eventualmente, expliquem a origem da Terra e do sistema solar.

“A ideia é que esses corpos celestes [os cometas] talvez tenham trazido ao nosso planeta, logo após sua formação, 4,6 bilhões de anos atrás, a matéria-prima necessária para a origem da vida”, explica o astrônomo Douglas Galante, pesquisador do Laboratório Nacional de Luz Síncrotron (LNLS).

Isso inclui, segundo ele, não apenas as moléculas que deram origem aos seres vivos, como também a água dos nossos oceanos, que pode ter tido, em parte, origem extraterrestre. (Fonte: UOL)