Os moradores de Sorocaba (SP) podem visitar novos habitantes inéditos no setor de répteis do Zoológico Municipal “Quinzinho de Barros”. Em 2014, o parque recebeu cinco sapos-garimpeiros, que estiveram em quarentena e, desde então, geraram mais dez exemplares desses anfíbios.
Os animais medem de 3 a 4 cm, podendo alcançar até 6 cm, e têm uma coloração bem variada, dependendo da área geográfica onde estão inseridos. A maior parte dos sapos é preta e apresenta manchas verdes, azul claro e listras ou pontos pretos.
De acordo com Rodrigo Teixeira, veterinário do zoológico, o sapo-garimpeiro é muito exigente em relação à temperatura e umidade do ambiente, além da alimentação. Qualquer interferência pode interferir no ciclo de reprodução desses pequenos anfíbios brasileiros, que estão em uma espécie de aquário conhecido como terrário.
“Os animais se adaptaram muito bem ao nosso zoológico. A reprodução é diferente de mamíferos e acontece externamente. O macho coloca o espermatozoide em sobre o óvulo da fêmea para fecundá-los”, explica Rodrigo.
O veterinário explica ainda que os sapos são muito importantes na cadeia alimentar porque se alimentam de insetos, mas não são valorizados como deveriam. Ele ressalta que existem muitas lendas sobre a espécie e que a ideia da visitação é desmistificar todas essas histórias. “Tem a história de que se urinar no olho fica cego. É muita mentira sobre os sapos”, conta. (Fonte: G1)