Gêmeos siameses são um fenômeno extremamente raro na natureza, e no caso dos répteis isso não é exceção. Relatos na literatura que documentam casos nesta classe de vertebrados são escassos, mas os publicados até hoje incluem alguns exemplos de tartarugas, crocodilos e lagartixas.
Até recentemente, os cientistas sabiam da existência de apenas um lagarto siamês a partir de um único relatório. Mas agora, os pesquisadores documentaram o segundo caso conhecido de lagartos nessa condição. Eles são da espécie lagarto-monitor, Varanus melinus de acordo com o site iflscience.
Os animais foram descobertos em 2009 no Zoológico de Cologne, na Alemanha e faziam parte de uma embreagem constituída por nove ovos que foram depositados em junho daquele ano. Seis deles chocaram, dois não se desenvolveram e um continha os gêmeos mortos.
Curiosamente, uma outra ninhada de cinco lagartos foi colocada, alguns meses depois, pelos mesmos pais. Na ocasião, dois não se desenvolveram, e um nasceu deformado e morto.
Os gêmeos estavam unidos pela cabeça e pelo abdômen quando foram encontrados. Embora seus corpos fossem de uma maneira geral bem desenvolvidos, os gêmeos e o filhote mal desenvolvido eram menores do que os seus companheiros de embreagem.
Embora os pesquisadores não tenham certeza sobre o que causou essas anomalias, o fato de os três indivíduos malformados terem nascido dos mesmos pais, mas serem de diferentes embreagens sugere que pode ter havido alguma predisposição genética. Os pais eram irmãos, por isso é possível que a baixa variação genética possa ter desempenhado esse papel.
No entanto, também é possível que causas ambientais tenham contribuído para isso acontecer. Em 2010, por exemplo, um filhote de crocodilo foi encontrado com oito pernas em um parque nacional na Venezuela conhecido por utilizar uma grande quantidade de produtos químicos agrícolas.
Embora haja poucos relatos de répteis siameses, é bem provável que eles ocorram com mais frequência do que se tem conhecimento, já que eles costumam morrer antes de chocar. (Fonte: Terra)
Por que capturar um inseto pode acabar em multa
Em 21 de junho, Luís Paulo dos Santos Pereira, estudante de Engenharia Florestal da Universidade de Brasília (UnB), andava por uma área do Serviço Florestal Brasileiro, ao lado do campus universitário, com uma rede coletando insetos para uma tarefa de aula, quando foi abordado e multado por um fiscal do Ibama.
