A um dia do fim da campanha nacional de vacinação contra a gripe, 38,6% dos 49,7 milhões de pessoas que formam o público-alvo da mobilização procuraram postos de saúde pelo Brasil. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (21) pelo Ministério da Saúde.
A campanha acaba oficialmente nesta sexta-feira (22) em nível federal, mas alguns municípios e estados, como São Paulo, Santa Catarina e Alagoas, já anunciaram que vão prorrogar a vacinação. Entre as cidades que seguirão vacinando estão, por exemplo, Santarém (PA) e Petrolina (PE).
Técnicos do Ministério da Saúde avaliam se a campanha será prolongada nacionalmente. Segundo a pasta, 19,1 milhões de brasileiros receberam a vacina desde o dia 4 de maio, quando a campanha teve início. A meta do governo é atingir ao menos 80% do total previsto.
Grupo vulnerável – Fazem parte do grupo vulnerável as crianças de 6 meses a menores de 5 anos, doentes crônicos, idosos com 60 anos ou mais, trabalhadores da saúde, povos indígenas, gestantes, mulheres com até 45 dias após o parto, presos e funcionários do sistema prisional, além da população indígena.
A dose, via injeção, protege contra os subtipos do vírus influenza: H1N1, H3N2 e B.
De acordo com o ministério, como o organismo leva, em média, de duas a três semanas para criar os anticorpos que geram proteção contra a gripe, é fundamental realizar a vacinação no período da campanha para garantir a proteção antes do início do inverno. O período de maior circulação da gripe vai do final de maio até agosto.
No ano passado, 1.794 pessoas foram internadas em decorrência de complicações da gripe e 326 morreram. A cepa H1N1 foi a que provocou o maior número de mortes (163), seguido do H3N2 (105).
De acordo com o ministério, o medicamento é contraindicado para pessoas com histórico de reação anafilática em doses anteriores e a quem tem algum tipo de alergia grave à proteína do ovo, uma vez que a dose é produzida em embriões de galinha. (Fonte: G1)