O nível do Sistema Cantareira subiu pouco, mas registrou alta pelo sétimo dia consecutivo neste domingo (8). O volume armazenado passou de 17% para 17,1%, conforme boletim da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp).
Em novembro, o conjunto de represas do sistema que abastece 5,3 milhões de consumidores na Grande São Paulo já recebeu 69,5 mm de chuva, 43,3% do esperado para o mês.
Os reservatórios, no entanto, seguem operando no chamado “volume morto”.
Todos os outros grandes reservatórios do estado (Alto Tietê, Alto Cotia, Guarapiranga, Rio Grande e Alto Cotia) registraram aumento no nível de água. A maior alta aconteceu no Sistema Rio Claro, que nas últimas 24 horas subiu 1,4%, passando a operar com 58% de sua capacidade.
O índice de 17,1% do Sistema Cantareira considera o cálculo feito com base na divisão do volume armazenado pelo volume útil de água.
Após ação do Ministério Público (MP), aceita pela Justiça, a companhia passou a divulgar outros dois índices para o Sistema Cantareira.
O segundo índice leva em consideração a conta do volume armazenado pelo volume total de água do Cantareira e era de 13,2% neste domingo. O terceiro índice leva em consideração o volume armazenado menos o volume da reserva técnica pelo volume útil e era de -12,2 % na manhã de domingo.
Balanço de inverno – O Cantareira teve o inverno mais chuvoso desde 2009, segundo levantamento do G1 feito com base nos dados divulgados diariamente pela Sabesp.
A estação, que começou em 21 de junho, terminou às 5h20 do dia 23 de setembro.
O manancial recebeu 188,9 milímetros de chuva no período, maior marca dos últimos seis anos.
A precipitação é 82% maior que a do inverno do ano passado, quando choveram 103,5 mm, mas muito menor que a marca de sete anos atrás: 323,8 mm, em 2009.
Apesar do balanço positivo de chuvas, o sistema seguiu perdendo água durante a estação e ainda está operando no volume morto. (Fonte: G1)
