O nível do Sistema Cantareira se manteve estável nesta segunda-feira (9) e opera com 65,1% da capacidade, assim como no domingo (8), de acordo com dados da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp).
A chuva registrada em maio até o momento é de apenas 0,1 mm. O volume esperado para este mês são 78,2 mm.
O nível dos demais sistemas que abastecem a Grande São Paulo caiu na segunda.
Confira os índices atualizados:
– Cantareira: 65,1% da capacidade
– Alto Tietê: 39,2% da capacidade
– Guarapiranga: 77,3% da capacidade
– Alto Cotia: 95,5% da capacidade
– Rio Grande: 79,8% da capacidade
– Rio Claro: 95,9% da capacidade
Índices – Após uma ação do Ministério Público, aceita pela Justiça, a Sabesp passou a divulgar outros dois índices do Cantareira. Nesta segunda, o segundo índice estava em 50,4% e considera o volume armazenado na capacidade total, incluída a área do volume morto. O terceiro índice leva em consideração o volume armazenado menos o volume morto na área total dos reservatórios e estava em 35,8% na manhã de segunda-feira.
O Cantareira chegou a atender 9 milhões de pessoas só na Região Metropolitana de São Paulo, mas atualmente abastece 7,4 milhões após a crise hídrica que atingiu o estado em 2014 e 2015. Os sistemas Guarapiranga e o Alto Tietê absorveram parte dos clientes, para aliviar a sobrecarga do Cantareira durante o período de estiagem.
Volume Morto – A reserva técnica começou a ser bombeada em maio de 2014. Na época, ainda havia água no volume útil. Em julho, porém, o sistema passou a operar somente com o volume morto. Especialistas ouvidos pelo G1, no entanto, alertam que o Cantareira ainda segue em crise porque não se recuperou totalmente. A Sabesp também informou que não descarta voltar a usar a reserva técnica no próximo período seco, com a chegada do inverno.
O fim da dependência da reserva técnica ocorreu antes do previsto pela Sabesp. A expectativa era de uso até o fim do verão, com probabilidade de 98% de o Cantareira sair do volume morto até abril.
A chuva acima da média nos últimos meses acelerou o processo e as represas acumularam mais água por causa da precipitação intensa e entrada de água no manancial. (Fonte: G1)