O Ministério do Meio Ambiente (MMA), em parceria com a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), marca o Dia Mundial de Combate à Desertificação, 17 de junho, com uma agenda especial em Brasília.
Nesta sexta-feira, às 10 horas, será apresentado o Sistema de Alerta Precoce de Seca e Desertificação (SAP), desenvolvido em parceria com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). Durante o evento, que será realizado no Ministério, serão lançadas publicações da Codevasf sobre o tema e realizada uma exposição de fotos sobre o semiárido.
Haverá, ainda, a entrega dos certificados do programa Dryland Champions, promovido pela Convenção das Nações Unidas de Combate à Desertificação (UNCCD, sigla em inglês), com o apoio do MMA.
Premiação – Nesta edição, o programa Dryland Champions premia projetos que contribuem para o manejo sustentável de solos nas áreas suscetíveis à desertificação no Brasil. Sob o slogan “Proteger a Terra. Restaurar os Solos. Envolver as pessoas”, a UNCCD comemora a data neste ano defendendo a importância da cooperação inclusiva para restaurar e recuperar terras degradadas e contribuir para o alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).
A iniciativa tem como objetivo homenagear as atividades de pessoas, organizações e empresas que fazem uma contribuição prática ao manejo sustentável de terras. Com o lema “Eu sou parte da solução”, o Dryland Champions centra-se, em primeiro lugar, sobre as pessoas, o seu empenho e esforços para melhorar as condições de vida das populações e as condições dos ecossistemas afetados pela desertificação e a seca.
Sistema – O SAP é resultado de parceria entre o MMA, o INPE e o Centro de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden). Os três organismos desenvolveram estudos de geoprocessamento, que incluem levantamento, análise e consolidação das informações georreferenciadas sobre desertificação, degradação da terra e aridez. O sistema, além de avaliar e monitorar a degradação do solo, também irá disseminar informações e orientar melhor a definição e a implantação de políticas públicas.
Com o SAP, o governo federal passará a ter informações fidedignas que serão capazes de prever períodos de seca no semiárido brasileiro. Dessa forma, será possível identificar exatamente os cenários atuais de vulnerabilidade resultantes do uso da terra, com ênfase nas questões da desertificação. Além disso, o sistema pode traçar situações futuras em decorrência das mudanças climáticas. (Fonte: MMA)