Está aberta a chamada pública de apoio financeiro à implantação de modelos inovadores de gestão em unidades de conservação pelo Programa Áreas Protegidas da Amazônia (Arpa). Os interessados têm até 15 de agosto para enviar propostas de até um ano de duração com foco na atuação integrada, compartilhada e participativa. O objetivo é fomentar a proteção da biodiversidade, a gestão territorial e o uso de recursos no bioma.
O valor máximo que poderá ser destinado para cada projeto é de R$ 314 mil. Serão aceitas propostas do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e dos órgãos estaduais de meio ambiente do Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Tocantins, Pará e Rondônia. O resultado das iniciativas selecionadas deverá ser divulgado em 29 de agosto. A previsão de início da execução é 15 de setembro.
Atividades – Para o estabelecimento de modelos inovadores de gestão nas áreas protegidas da Amazônia, serão apoiadas atividades como contratação de consultoria e auxiliar de campo, deslocamento e transporte, divulgação, documentação, hospedagem e pernoite, alimentação, material de consumo, organização de eventos e expedições e contratação de serviço de moderação.
As propostas serão avaliadas por uma comissão definida pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA). Serão considerados aspectos como o caráter demonstrativo e inovador, a qualidade técnica e o número de instituições envolvidas. Também será levado em conta o grau de consolidação das unidades de conservação apoiadas pelo Programa integrantes da proposta, além da perspectiva de continuidade das ações após a conclusão do projeto.
Saiba mais – A chamada pública corresponde à segunda fase do Arpa. Coordenado pelo MMA, o programa representa, hoje, a principal estratégia de conservação da biodiversidade para a Amazônia e figura como importante política de combate ao desmatamento ilegal. O Arpa é mantido por meio de doações do Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF, na sigla em inglês), Banco Mundial, Governo da Alemanha, Fundo Amazônia/BNDES e WWF Brasil, além de contrapartidas do governo brasileiro e dos governos estaduais. (Fonte: MMA)