A nave russa Soyuz MS-02, com três tripulantes a bordo, se acoplou nesta sexta-feira (21) com sucesso à Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês), informou o Centro de Controle de Voos Espaciais da Rússia.
O acoplamento aconteceu às 9h59 GMT (7h59 no horário de Brasília) em modo automático, como estava previsto.
A Soyuz, lançada na quarta-feira passada de Baikonur, no Cazaquistão, levou à ISS os membros da expedição 49/50, integrada pelos russos Sergei Rizhikov e Andrei Borisenko, e o americano Shane Kimbrough.
Kimbrough, de 49 anos, que passou menos de 16 dias no espaço a bordo do foguete americano Endeavour, está no comando da missão.
O russo Borissenko passou mais de 164 dias no espaço durante a sua primeira missão a bordo da ISS, em 2011. Seu compatriota Ryjikov viaja ao espaço pela primeira vez.
Em um fato inédito, viajam na Soyuz também as relíquias de São Serafim de Sarov, uma das figuras mais populares da Igreja ortodoxa russa, que regressarão à Terra com os três astronautas.
Abastecimento – Os ocupantes da ISS receberam uma boa notícia na segunda-feira, com o lançamento bem-sucedido do foguete Antares, da companhia americana Orbital ATK, que propulsou a cápsula Cygnus para uma missão de reabastecimento.
Cygnus viaja rumo à estação, aonde deve chegar em 23 de outubro, com 2,3 toneladas de provisões e equipamento destinados às experiências científicas.
O foguete espacial Antares explodiu no ar em 1 de outubro de 2014, danificando a plataforma de lançamento de Wallops, nos Estados Unidos.
Essa explosão e a desintegração de uma nave de abastecimento russa em maio de 2015 tinham gerado preocupação na comunidade espacial internacional.
A cooperação aeroespacial entre Rússia, Estados Unidos e Europa é um dos poucos âmbitos que não foram afetados pelas tensões geopolíticas vinculadas à guerra da Síria e à crise da Ucrânia.
No total, 16 países participam na ISS, centro de pesquisa que foi colocado em órbita em 1998 e que custou 100 bilhões de dólares, financiado em grande parte pela Rússia e pelos Estados Unidos. (Fonte: G1)